Aqui neste pedaço de paraíso, onde o sol faz até os ouriços quererem tirar uma soneca, o lamento ecoa nas brisas marítimas. Os bichos, parceiros de ralação da mãe natureza, assistem à insensatez humana, largados à própria sorte como figurantes de um drama sem ensaio.
Ó, almas distraídas que desfilam pelas vias da cidade! Vosso egocentrismo lança sombras sobre essa lindeza costeira, onde o oceano solta seu canto.
Como podem esquecer que os bichanos são tão viventes quanto vocês, com seus corações batendo no mesmo compasso? Abandoná-los é negar o básico, até a Bíblia diz isso, caramba!
Mas, ó mortais desligados, não sacam que suas ações reverberam no cosmos, desarrumando a ordem das coisas? Ao ignorar o perrengue dos bichos, estão jogando lama no que é ser humano.
Entretanto, não sejamos párias de tudo. Ainda há luz no fim do túnel, como o primeiro raio de sol depois de um dia de chuva brava. A compaixão e a responsabilidade são como guias, nos conduzindo para um futuro onde respeitar todos os seres vivos seja o básico do básico.
Que essa reflexão faça um barulhão nos corações dos que tratam os bichos feito lixo, sacudindo-os pra verdade de que se importar é a alma da nossa humanidade. Que Pontal do Paraná, com sua beleza toda natural, inspire um novo jeito de pensar, onde cuidar dos viventes seja o alicerce de uma sociedade de verdade, justa e cheia de coração.
Wellington S. Costa
Que essa reflexão faça um barulhão nos corações dos que tratam os bichos feito lixo, sacudindo-os pra verdade de que se importar é a alma da nossa humanidade. Que Pontal do Paraná, com sua beleza toda natural, inspire um novo jeito de pensar, onde cuidar dos viventes seja o alicerce de uma sociedade de verdade, justa e cheia de coração.
Wellington S. Costa
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