A grande realidade dos dia atuais é que a geração digital está sucedendo à geração Y, que por sua vez suplantou a geração X. Assim, na medida em que avança o tempo, mais os chamados nativos digitais tomam dominam e se apossam da parafernália digital instalada nas suas casas.
E como ficam os pais frente ao permanente dilema da falta de controle? Por normalmente trabalharem o dia inteiro, eles não dispõe de tempo nem de conhecimentos técnicos para acompanhar a navegação dos filhos na internet.
Está certo, mesmo sabendo que uma das maiores premissas da educação moderna é o diálogo franco e aberto, mesmo assim você não pode renunciar à unilateralidade dos sistemas de controle, pois as coisas podem não ser assim tão transparentes quando as suas crianças ficam entretidas por longas horas na frente do computador.
Então, a única alternativa para dirimir as suspeitas acerca das reais atividades desenvolvidas pelos seus filhos na rede é monitorar remotamente o uso dos computadores da sua casa. Agora, se você acha isto uma tarefa simples, saiba que, logicamente, eles tratarão de criar artimanhas para se livrar do controle, caso ele seja tosco.
A única solução para os pais que não dominam plenamente os meandros dos computadores, é contratar um profissional da área de informática que eleja um serviço de monitoramento remoto e periodicamente entregue um relatório das atividades desenvolvidas pelos seus filhos.
Para você ter uma ideia da complexidade envolvida no processo de gerenciamento, os Serviços Online que oferecem este tipo de serviço desenvolvem “vírus do bem” que são instalados nos seus PCs domésticos e Laptops. Com base no tipo de diálogo que você mantém com os seus filhos, há dois tipos de abordagem:
- você explicita o fato de que os computadores passarão a ser monitorados e pede encarecidamente que os seus filhos não façam a bobagem de tentar desinstalar o programa, ou reformatar o disco para se verem livres do controle – caso contrário, você ficará sabendo;
- você nada comunica e vai para cima deles se houver uma reformatação, ou desinstalação do programa espião.
Como parto do pressuposto de que você não entende nada de informática, não adianta ficar mostrando como instalar e configurar programas espiões, já que eles apresentam um certo nível de dificuldade até para os chamados usuários inteligentes. Por isto, me limito apenas a enumerar uma série de características que um bom monitoramento deve ter e que você poderá discutir com o técnico que contratar:
- operação tem que ser no modo invisível – não pode aparecer na inicialização do Windows, nem na bandeja do Desktop, tampouco no gerenciador de tarefas;
- deve monitorar atividade em Chats;
- deve monitorar e-mails recebidos/enviados;
- deve fornecer a relação dos sites visitados;
- deve "fotografar" a tela periodicamente para flagrar quais aplicativos estão sendo usados;
- deve capturar senhas;
- deve conseguir capturar imagens da webcam.
A conclusão é que se você optou em ter filhos num mundo dominado pela tecnologia, deve estar preparado para preparar-lhes uma navegação segura no mar tempestuoso de crimes cibernéticos e pedofilia, entre outras atividades ilícitas desenvolvidas na internet, tais como: terrorismo, racismo, fraude, incitação à violência, perversões, etc.
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