Muitas modas vêm e passam sem causar danos, mas esse não é o caso do mega-hair, uma técnica que implica colagem ou amarração (entrelaçamento) de fios de cabelos aos fios naturais, para deixá-los mais longos. A aplicação só pode ser feita em cabelos com no mínimo dois centímetros de comprimento, caso contrário, as ligações entre o fio natural e o falso aparecem.
Contudo, o emprego da cola para unir os fios de cabelo originais aos fios mais longos, pode causar ou agravar a calvície (ou alopecia). Mesmo a técnica que amarra o fio com látex pode provocar a queda de cabelo por pressionar muito a raiz - é o que os especialistas chamam de “alopecia por tração”. O resultado é o surgimento de falhas no couro cabeludo, com danos que podem ser irreversíveis.
Segundo explica em seu site o médico tricologista brasileiro, Luciano Barsanti, autor do livro “Dr. Cabelo”, “cada fio de cabelo é sustentando, dentro do couro cabeludo, por um micromúsculo chamado músculo sustentador do fio ou eretor do cabelo. Quando se acrescenta qualquer quantidade de peso ao peso natural do fio, esse músculo arrebenta, matando o bulbo capilar, que é a "fábrica" do fio. O bulbo é nutrido por artérias, que levam nutrientes aos fios. Ao tracionar o bulbo, o músculo arrebenta, ou seja, ele se desliga da fonte nutricional e morre, o que resulta em uma calvície que recebe o nome de alopecia de tração”.
Por conta do mega-hair, na Inglaterra, os tratamentos de calvície feminina nos últimos dois anos aumentaram em 15%, o que fez a Sociedade Britânica de Tricologia (ciência que estuda a estrutura capilar) reivindicar a proibição do alongamento capilar.
A moda que saiu do palco para o cotidiano
A técnica de alongamento, que eventual e temporariamente é usada no palco e nas passarelas para compor personagens, foi adotada pelas estrelas e, logo, logo, chegou ao público. Um dos efeitos mais cobiçados, e que mexe com a cabeça das mulheres, é que a técnica proporciona aumento de volume dos cabelos. Afinal, as madeixas femininas sempre foram alvo de fetiche.
Isso pode explicar o sacrifício, que não é pequeno, para enfrentar o trabalhoso e caro procedimento, que dura de quatro a 45 horas, dependendo da quantidade de cabelo aplicada. O cabelo empregado deve ser humano por embaraçar menos e aceitar tingimento. O preço varia de R$ 800 a R$ 3 mil, de acordo com a quantidade de cabelo a ser aplicada e é importante se acautelar com o profissional escolhido, pois os apliques mal colocados podem acelerar os problemas.
Os cuidados com os cabelos devem ser redobrados na lavagem, secagem e na hora de pentear. O pente, por exemplo, precisa passar longe das emendas de cola, assim como o calor do secador, pois ambos facilitam que as mechas se soltem. A aplicação dura de quatro a cinco meses, mas deve ser feita uma visita mensal ao cabelereiro para a recolocação das mechas que se desprenderem.
Contudo, o emprego da cola para unir os fios de cabelo originais aos fios mais longos, pode causar ou agravar a calvície (ou alopecia). Mesmo a técnica que amarra o fio com látex pode provocar a queda de cabelo por pressionar muito a raiz - é o que os especialistas chamam de “alopecia por tração”. O resultado é o surgimento de falhas no couro cabeludo, com danos que podem ser irreversíveis.
Segundo explica em seu site o médico tricologista brasileiro, Luciano Barsanti, autor do livro “Dr. Cabelo”, “cada fio de cabelo é sustentando, dentro do couro cabeludo, por um micromúsculo chamado músculo sustentador do fio ou eretor do cabelo. Quando se acrescenta qualquer quantidade de peso ao peso natural do fio, esse músculo arrebenta, matando o bulbo capilar, que é a "fábrica" do fio. O bulbo é nutrido por artérias, que levam nutrientes aos fios. Ao tracionar o bulbo, o músculo arrebenta, ou seja, ele se desliga da fonte nutricional e morre, o que resulta em uma calvície que recebe o nome de alopecia de tração”.
Por conta do mega-hair, na Inglaterra, os tratamentos de calvície feminina nos últimos dois anos aumentaram em 15%, o que fez a Sociedade Britânica de Tricologia (ciência que estuda a estrutura capilar) reivindicar a proibição do alongamento capilar.
A moda que saiu do palco para o cotidiano
A técnica de alongamento, que eventual e temporariamente é usada no palco e nas passarelas para compor personagens, foi adotada pelas estrelas e, logo, logo, chegou ao público. Um dos efeitos mais cobiçados, e que mexe com a cabeça das mulheres, é que a técnica proporciona aumento de volume dos cabelos. Afinal, as madeixas femininas sempre foram alvo de fetiche.
Isso pode explicar o sacrifício, que não é pequeno, para enfrentar o trabalhoso e caro procedimento, que dura de quatro a 45 horas, dependendo da quantidade de cabelo aplicada. O cabelo empregado deve ser humano por embaraçar menos e aceitar tingimento. O preço varia de R$ 800 a R$ 3 mil, de acordo com a quantidade de cabelo a ser aplicada e é importante se acautelar com o profissional escolhido, pois os apliques mal colocados podem acelerar os problemas.
Os cuidados com os cabelos devem ser redobrados na lavagem, secagem e na hora de pentear. O pente, por exemplo, precisa passar longe das emendas de cola, assim como o calor do secador, pois ambos facilitam que as mechas se soltem. A aplicação dura de quatro a cinco meses, mas deve ser feita uma visita mensal ao cabelereiro para a recolocação das mechas que se desprenderem.
Todo esse sacrifício pode a princípio compensar visualmente, mas se transformar em um verdadeiro problema com o tempo. Por isso a Sociedade Brasileira de Tricologia não recomenda apliques duradouros. Já os temporários não são contraindicados, mas devem ser usados por, no máximo, 48 horas e retirados antes de dormir.
Fonte: Educa
Nenhum comentário:
Postar um comentário