Lendo o jornal está semana me deparei com uma impactante notícia revelando que de acordo com o estudo Mapa da Violência 2011, realizado pelo Instituto Sangari, o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 754%. Em 1998 foram 1.047 mortes de motociclistas no país. Dez anos depois, o número subiu para 8.939 mortes.
Subir na moto, dar a partida no motor, colocar o capacete, ajustar a jugular e baixar a viseira, iniciar a prova. Começar o labirinto sinalizando à esquerda e à direita, entrar no oito e fazer a segunda marcha e, ao final do mesmo, reduzi-la novamente. Fazer a segunda parada e após arrancar e fazer o slalom(cones) e depois subir na prancha fazendo novamente a segunda marcha e ao final e ao final reduzir a marcha novamente. Parar no "Pare" e repetir tudo por mais duas vezes. E, no final do exame, dirigir-se até o examinador para receber a aprovação.
Isso mesmo, a aprovação; porque o candidato à CNH categoria A enfrenta uma rotina de repetição exaustiva da primeira à vigésima aula, ficando assim fácil a aprovação. O candidato é obrigado a fazer 20 horas-aula ali mesmo, sendo que a primeira e a última aulas são exatamente iguais. São 20 horas-aula de 50 minutos cada. Ou seja, são mil minutos do mesmo trajeto, onde não acontece absolutamente nada de diferente, nenhuma adversidade.
Ao contrário da pista, que é delimitada por faixas amarelas, na rua o candidato está propenso a várias condições adversas, como do pavimento, que pode ser de paralelepípedos, asfalto e estradas de chão. Fazendo aula sob uma confortável pista coberta, o futuro condutor de motocicleta ou veículo de três rodas não é testado para condições adversas do tempo, que exigem muito do condutor na pilotagem. Depois de 20 aulas , ele pode, sim,ser aprovado, mas ainda não pilotou com forte calor, ou sob chuva, nem com vento extremo. Então, só resta a ele aprender lá fora por sua conta e risco, podendo provocar acidentes pela falta de treinamento nessas condições.
Ao contrário do candidato à categoria B, o candidato à categoria A não recebe o treinamento no trânsito em meio aos outros veículos na rua, para ir adaptando-se a um universo que é extremamente diferente de uma pista, onde cada motociclista espera sua vez de inciar o circuito. Isso se complica ainda mais para aqueles candidatos que têm mais dificuldade para pilotar, mas conseguem a aprovação. Pois depois de 20, 40, 60 aulas, o candidato acaba se familiarizando com a repetição daquele circuito, conseguindo a aprovação. Afinal, nesse percurso é tudo sempre igual, condições adversas não acontecem, a velocidade é sempre a mesma em todas as aulas.
Muitos motociclistas perdem a vida todos os anos, por inúmeras causas. Excesso de velocidade, desrespeito à sinalização, e pela combinação de álcool e direção. A falta de preparo dos novos pilotos não pode estar vinculada ao número de mortes??? Isso em decorrência de um sistema falho, ultrapassado e precário. Precisamos fazer alguma coisa ou mais vidas serão perdidas bruscamente !!!
Subir na moto, dar a partida no motor, colocar o capacete, ajustar a jugular e baixar a viseira, iniciar a prova. Começar o labirinto sinalizando à esquerda e à direita, entrar no oito e fazer a segunda marcha e, ao final do mesmo, reduzi-la novamente. Fazer a segunda parada e após arrancar e fazer o slalom(cones) e depois subir na prancha fazendo novamente a segunda marcha e ao final e ao final reduzir a marcha novamente. Parar no "Pare" e repetir tudo por mais duas vezes. E, no final do exame, dirigir-se até o examinador para receber a aprovação.
Isso mesmo, a aprovação; porque o candidato à CNH categoria A enfrenta uma rotina de repetição exaustiva da primeira à vigésima aula, ficando assim fácil a aprovação. O candidato é obrigado a fazer 20 horas-aula ali mesmo, sendo que a primeira e a última aulas são exatamente iguais. São 20 horas-aula de 50 minutos cada. Ou seja, são mil minutos do mesmo trajeto, onde não acontece absolutamente nada de diferente, nenhuma adversidade.
Ao contrário da pista, que é delimitada por faixas amarelas, na rua o candidato está propenso a várias condições adversas, como do pavimento, que pode ser de paralelepípedos, asfalto e estradas de chão. Fazendo aula sob uma confortável pista coberta, o futuro condutor de motocicleta ou veículo de três rodas não é testado para condições adversas do tempo, que exigem muito do condutor na pilotagem. Depois de 20 aulas , ele pode, sim,ser aprovado, mas ainda não pilotou com forte calor, ou sob chuva, nem com vento extremo. Então, só resta a ele aprender lá fora por sua conta e risco, podendo provocar acidentes pela falta de treinamento nessas condições.
Ao contrário do candidato à categoria B, o candidato à categoria A não recebe o treinamento no trânsito em meio aos outros veículos na rua, para ir adaptando-se a um universo que é extremamente diferente de uma pista, onde cada motociclista espera sua vez de inciar o circuito. Isso se complica ainda mais para aqueles candidatos que têm mais dificuldade para pilotar, mas conseguem a aprovação. Pois depois de 20, 40, 60 aulas, o candidato acaba se familiarizando com a repetição daquele circuito, conseguindo a aprovação. Afinal, nesse percurso é tudo sempre igual, condições adversas não acontecem, a velocidade é sempre a mesma em todas as aulas.
Muitos motociclistas perdem a vida todos os anos, por inúmeras causas. Excesso de velocidade, desrespeito à sinalização, e pela combinação de álcool e direção. A falta de preparo dos novos pilotos não pode estar vinculada ao número de mortes??? Isso em decorrência de um sistema falho, ultrapassado e precário. Precisamos fazer alguma coisa ou mais vidas serão perdidas bruscamente !!!
Fonte: http://taxistagaucho.blogspot.com/2011/11/motos-habilite-se-e-sua-vida.html
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