Certos fatores de risco cardiovascular, como a idade e a hereditariedade, são inerentes e impossíveis de modificar. Outros, no entanto, estão ligados ao estilo de vida e podemos alterá-los.
INVARIÁVEIS
Idade
Quatro entre cinco pessoas que morrem por causa de uma complicação cardíaca são maiores de 65 anos. O risco de sofrer um acidente vascular cerebral se duplica a cada década depois dos 55 anos.
Sexo
Durante a juventude, o homem apresenta maior risco que a mulher de sofrer um infarto. Essa diferença se reduz quando a mulher entra na menopausa devido à queda de estrógenos e se iguala depois dos 65 anos.
Hereditariedade
Filhos de pais com problemas cardiovasculares têm maior risco de sofrer esse tipo de doença do que o restante da população.
MODIFICÁVEIS
Tabagismo
Os fumantes têm o dobro de risco de ter um infarto, assim como de morrer durante um ataque cardíaco. A nicotina e o monóxido de carbono do tabaco prejudicam o sistema cardiovascular.
Álcool
O abuso de bebidas alcoólicas aumenta a pressão arterial, o peso corporal e os níveis de triglicérides no sangue.
Drogas
Certas drogas intravenosas são nocivas ao coração. A cocaína, por exemplo, altera o ritmo cardíaco.
Colesterol
Um alto nível no sangue do chamado colesterol ruim, isto é, o que está associado às lipoproteínas de baixa densidade (LDL), favorece a aparição de complicações cardíacas.
Pressão arterial
A hipertensão arterial predispõe uma pessoa a sofrer uma doença do coração, um infarto ou um acidente cardiovascular.
Diabetes
Mais de 80% dos diabéticos morrem por complicações do sistema circulatório.
Obesidade
Ela aumenta a probabilidade de adquirir outros fatores de risco cardiovasculares, como a hipertensão, a hipercolesterolemia e a diabetes.
Sedentarismo
Quem não move as pernas não move o coração. O exercício físico afasta o fantasma do infarto.
EstresseA incidência de infartos é maior em indivíduos impulsivos, violentos, ambiciosos e estressados.
Nossa bomba vital
O coração bombeia o sangue para que ele circule por todo o corpo, levando oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.O coração humano é formado quase na sua totalidade pelo miocárdio, um músculo de cerca de 300 g cujo espaço central se encontra dividido em quatro cavidades separadas por válvulas e paredes finas. Essa divisão faz com que, na realidade, tenhamos duas bombas vitais: um coração direito, que envia sangue para os pulmões, e um coração esquerdo, que faz o mesmo até os órgãos periféricos. Por sua vez, cada um desses corações constitui uma bomba pulsante de duas cavidades, composta por uma aurícula e um ventrículo. A primeira funciona como uma minibomba, que ajuda a transportar o sangue para o interior do ventrículo e esse, por sua vez, se contrai vigorosamente para bombear o fluido vital em direção aos pulmões para realizar a troca gasosa ou em direção às células mais remotas do corpo. Perfeitamente sincronizadas, as quatro câmaras administram, com suas batidas, os cerca de 6 litros de sangue corporal através de uma vasta rede de artérias, arteríolas, veias e capilares que, se fosse colocada em linha reta, cobriri 80 mil km – o equivalente a mais de 185 vezes a distância entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Fonte: SI
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