A Aids é a epidemia mais letal conhecida pela humanidade, pois já atingiu 60 milhões de pessoas. A epidemia misteriosa que há 30 anos apavorou o mundo, e até foi chamada de “praga gay”, foi considerada por muito tempo uma sentença de morte de curto prazo.
Hoje, nem sempre é assim. Os avanços da ciência e da tecnologia permitiram não só ações preventivas eficazes como também tratamentos que garantem maior longevidade e qualidade de vida aos portadores da síndrome.
Mas, o acesso a tais recursos esbarra em preconceito e desenvolvimento. Embora há dez anos os líderes mundiais tenham considerado a Aids uma emergência global, abrindo espaço para pactos e ações, como por exemplo, a redução do preço das drogas do coquetel, os rumos da epidemia seguem de forma diferente nas várias partes do planeta.
O preconceito que mata
Existem países em que as leis homofóbicas e as leis que criminalizam os profissionais do sexo impedem políticas públicas de prevenção à Aids. Podemos dizer que essas leis condenam antecipadamente esses grupos à exposição e ao desenvolvimento da doença e até mesmo à morte por desassistência e desinformação. Essa é uma das razões de haver, no mundo, dez milhões de infectados de HIV ainda sem tratamento. As sociedades em que esses cidadãos são considerados de “segunda categoria” ou “invisíveis” se negam a oferecer às prostitutas, aos homens que fazem sexo com homens e aos viciados em drogas acesso aos serviços de prevenção e aos medicamentos necessários.
E não são poucos os lugares onde prevalece esse tipo de preconceito. Segundo Michel Sidibé, diretor geral do Programa de Aids das Nações Unidas, em 116 países existe algum tipo de lei que criminaliza os profissionais do sexo e em 79 nações há leis homofóbicas ou que simplesmente não reconhecem a existência de homossexualismo.
Para que o combate à epidemia se estenda a todas as nações é preciso antes combater o estigma e a discriminação.
Desafiando a pobreza
Quanto menos justiça, educação e nutrição, mais Aids, constata a ONU. A Aids mostra que o valor da vida não é o mesmo nas diversas partes do mundo. Em alguns lugares, as pessoas não morrem mais da doença, nem bebês nascem mais com o vírus. Nos países desenvolvidos e em alguns países considerados “em desenvolvimento”, a epidemia está decrescendo ou está sob controle em resposta ao compromisso e a estratégia de combate adotados pelos governos.
O Brasil estabilizou o curso da epidemia desde 2000, como resultado de um trabalho iniciado quatro anos antes, com a distribuição de remédios, de preservativos e de campanhas. Quando começaram a combater a epidemia, Brasil e África do Sul tinham o mesmo nível de infecção, hoje, é evidente a diferença: o Brasil tem 0,6 de infectados enquanto a África do Sul quase 20%.
Em países do bloco pobre existem milhões de pessoas esperando tratamento e cerca de 400 mil bebês nascendo com Aids todos os anos. Uma bola de neve que se avoluma por causa do preconceito e da miséria.
Fonte Educa
Hoje, nem sempre é assim. Os avanços da ciência e da tecnologia permitiram não só ações preventivas eficazes como também tratamentos que garantem maior longevidade e qualidade de vida aos portadores da síndrome.
Mas, o acesso a tais recursos esbarra em preconceito e desenvolvimento. Embora há dez anos os líderes mundiais tenham considerado a Aids uma emergência global, abrindo espaço para pactos e ações, como por exemplo, a redução do preço das drogas do coquetel, os rumos da epidemia seguem de forma diferente nas várias partes do planeta.
O preconceito que mata
Existem países em que as leis homofóbicas e as leis que criminalizam os profissionais do sexo impedem políticas públicas de prevenção à Aids. Podemos dizer que essas leis condenam antecipadamente esses grupos à exposição e ao desenvolvimento da doença e até mesmo à morte por desassistência e desinformação. Essa é uma das razões de haver, no mundo, dez milhões de infectados de HIV ainda sem tratamento. As sociedades em que esses cidadãos são considerados de “segunda categoria” ou “invisíveis” se negam a oferecer às prostitutas, aos homens que fazem sexo com homens e aos viciados em drogas acesso aos serviços de prevenção e aos medicamentos necessários.
E não são poucos os lugares onde prevalece esse tipo de preconceito. Segundo Michel Sidibé, diretor geral do Programa de Aids das Nações Unidas, em 116 países existe algum tipo de lei que criminaliza os profissionais do sexo e em 79 nações há leis homofóbicas ou que simplesmente não reconhecem a existência de homossexualismo.
Para que o combate à epidemia se estenda a todas as nações é preciso antes combater o estigma e a discriminação.
Desafiando a pobreza
Quanto menos justiça, educação e nutrição, mais Aids, constata a ONU. A Aids mostra que o valor da vida não é o mesmo nas diversas partes do mundo. Em alguns lugares, as pessoas não morrem mais da doença, nem bebês nascem mais com o vírus. Nos países desenvolvidos e em alguns países considerados “em desenvolvimento”, a epidemia está decrescendo ou está sob controle em resposta ao compromisso e a estratégia de combate adotados pelos governos.
O Brasil estabilizou o curso da epidemia desde 2000, como resultado de um trabalho iniciado quatro anos antes, com a distribuição de remédios, de preservativos e de campanhas. Quando começaram a combater a epidemia, Brasil e África do Sul tinham o mesmo nível de infecção, hoje, é evidente a diferença: o Brasil tem 0,6 de infectados enquanto a África do Sul quase 20%.
Em países do bloco pobre existem milhões de pessoas esperando tratamento e cerca de 400 mil bebês nascendo com Aids todos os anos. Uma bola de neve que se avoluma por causa do preconceito e da miséria.
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