O Atlético deve fazer uma representação nesta semana junto à CBF para reclamar do árbitro Wagner Reway, do Mato Grosso. O juiz foi muito questionado por marcar mais faltas a favor do Fluminense no sábado e, principalmente, pelo pênalti marcado aos 46 do segundo tempo, o que gerou o gol de empate do time carioca.
O assunto ainda não está definido pela diretoria rubro-negra, mas, pelo que a Gazeta do Povo apurou, é provável que ocorra uma reclamação formal. A ideia é não deixar o caso passar em branco para tentar fazer a Comissão de Arbitragem ter mais atenção nas escolhas dos apitadores dos jogos do Furacão.
Dentro do clube admite-se que, se nenhum dirigente for pessoalmente ao Rio de Janeiro, a reclamação não trará muitos frutos. Mesmo assim, a atitude de mostrar indignação é encarada como importante para evitar que as pessoas tomem atitudes por conta própria, como fez o diretor Alfredo Ibiapina contra o Palmeiras, o que gerou uma suspensão ao dirigente de 140 dias.
A ação da arbitragem ainda gerou outra situação para o Atlético administrar: a atitude truculenta da Polícia Militar para proteger o juiz e auxiliares na saída do gramado.
A PM defendeu-se da acusação de excesso no controle da torcida. Mesmo admitindo um disparo de bala de borracha – que não teria sido em direção a torcida –, o capitão Sílvio, responsável por responder sobre o assunto para a imprensa, afirmou que foi feito o “necessário”. “Os torcedores começaram a reclamar do policiamento, que tinha que proteger o local por onde sai o árbitro. Jogaram sacos de pipoca, urina, água nos policiais e não obedeceram a ordem de sair daquele local”, justifica.
“A nossa reação foi providencial porque eles viram que estávamos preparados para tudo”, seguiu o capitão. O policial negou também que alguns torcedores sofreram agressões com cassetetes à toa. “A ação da polícia nunca é com flores. Mas a força só foi usada com quem não atendeu ao pedido de sair do local”, diz.
Fonte Gazeta do Povo
Por Robson Martins
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