

Projeto envolve 101 famílias de Guaraqueçaba, Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaratuba.

Pescadores do litoral do Paraná preparam-se para efetivar a venda dos primeiros lotes de ostras e mexilhões, cultivados graças a um projeto da Emater que visa criar uma alternativa à pesca artesanal. Na primeira etapa, o projeto envolve 101 famílias de Guaraqueçaba, Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaratuba. Nesta sexta-feira (16), o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, visitou os primeiros cultivos de ostras instalados no litoral do Paraná e garantiu o apoio do governo para a ampliação do projeto.

O projeto começou a ser concebido há cerca de cinco anos. Os primeiros cultivos estão nas comunidades Maciel, em Pontal do Paraná, e Ponta Oeste, na Ilha do Mel, áreas que estão em acordo com a legislação federal para o uso de águas sob o domínio da União e obedecem aos critérios de sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Para o diretor do Instituto Emater-PR, Rubens Niederheitmann, o trabalho desenvolvido pela Emater no litoral do Paraná representa uma passagem dos pescadores artesanais à condição de produtores profissionais. "Eles deixam de atuar de forma aventureira, dependendo de clima, para ter uma atividade organizada, planejada, com perspectiva de melhoria de renda", disse.

A presidente da Associação de Nativos e Pescadores da Ilha do Mel, Dircéia Pereira de Souza, está entusiasmada com o projeto. Ela cultiva uma área de 1,58 hectar com ostras e está dependendo de licença ambiental para o cultivo de mais dois hectares com mexilhão. Dentro de dois a três meses, Dircéia fará a primeira venda da produção. "Agora estamos com uma expectativa de vida melhor", afirmou.

Segundo o coordenador estadual do projeto de aquicultura e pesca, da Emater, Luiz Danilo Muehlmann, há pelo menos 20 anos os pescadores da região investem no cultivo de ostras, mas de forma clandestina. Com apoio do governo, a Emater estima que cada pescador poderá produzir em média 3,5 mil dúzias de ostras por ano, com obtenção de uma renda média mensal de dois salários mínimos.

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Simples, não?

O Supremo Tribunal Federal (STF) está manco na sua composição. Dos 11 ministros, apenas 9 estão trabalhando, já que a ministra Ellen Gracie se aposentou, e o ministro Joaquim Barbosa, com seu problema de coluna, que parece não ter solução, tem declarado que não há previsão do seu retorno aos julgamentos, por causa da dificuldade em ficar sentado tanto tempo, e esse seu problema está atrapalhando e retardando os inúmeros julgamentos naquela Corte.

Seus colegas do STF, andam procurando uma alternativa para que ele possa dar seu voto em sua casa ou gabinete, através de video-conferência. Por que o ministro Barbosa não é submetido a uma perícia médica, como qualquer trabalhador? Se comprovando que esse seu problema de coluna o impede de trabalhar, que seja aposentado então por invalidez, como acontece com os trabalhadores "comuns", assim resolvemos essa novela. Simples, não?

Agnes Eckermann, Porto Feliz (SP)

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