quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ecoturismo - Camping do Gaúcho / Ilha do mel


 Camping do Gaúcho
O Camping fica localizado à beira do mar da Praia das Encantadas, ao lado da pousada Alternativa, que por sua vez, fica ao lado do Restaurante Paraíso (uns 400 metros do trapiche sentido norte/esquerda)
Possui à disposição: 
  • Ótimos banheiros; 
  • Chuveiro quente; 
  • Churrasqueiras móveis; 
  • Bastante sombra; 
  • Cozinha comunitária com freezer, geladeira, fogão e todo o necessário para preparar suas refeições;
  • Emprestimo de lonas em caso de chuva;
  • Há instalação elétrica por todo o camping, com tomadas 110v, e algumas tomadas 220v caso necessário;
  • Dezenas de cadeiras e mesas suficientes para todos;
  • Estacionamento;
 O Camping do Gaúcho possui convênio com o Estacionamento do SENE, de Pontal do Sul. Há desconto no Estacionamento para quem fica hospedado em nosso Camping.
Camping.do.gaucho

Tudo para o conforto dos Hóspedes. 
Muito bem localizado próximo ao camping há mercados, restaurantes, lanchonetes, posto de saúde, e bares com música ao vivo. Aberto 24h, assim como, as cozinhas e banheiros. Podem utilizar a hora que quiser, ficando os horários de entrada e saída a critério dos campistas. 
Podem chegar bem cedo em determinado dia e sair bem tarde no final.  

Camping do Gaúcho - Estamos a mais de nove anos na Ilha do Mel / Praia das Encantadas (0XX 41) 9667 4428 / (0XX 51) 8429 1219 paulopescadecidreira@hotmail.com
O telefone para contato é o (41) 9667-4428

ECOLOGIA - Lixo de praia ganha ares de arte sustentável

Artista transforma pranchas velhas em esculturas e chama atenção para a preservação ambiental em Pontal do Paraná
Artista Plástica Mara Moraes
Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
As mãos que hoje reaproveitam blocos de poliuretano de pranchas usadas e os transformam em esculturas coloridas, até pouco tempo acompanhavam freneticamente as audiências no fórum cível de Curitiba. Foi durante os oito anos de trabalho como escrevente juramentada que Mara Moraes, 46 anos, ficou estressada. Cansada da vida corrida, ela se mudou há sete anos para o pacato Balneário de Guarapari, em Pontal do Paraná, onde a mãe já morava. “Antes tinha dinheiro, mas não tinha paz e agora tudo se inverteu”, resume.

Fã de mar e de surfe, Mara começou a fazer esculturas por acaso, há quatro anos. Na ocasião ela comandava um projeto cultural e artístico com adolescentes da região e não há de ver que um dos pupilos apareceu justamente com um pedaço de prancha velha nas mãos? Ela gostou da textura firme do material parecido com um isopor, resolveu inovar e fazer algo que nunca havia feito antes: arte com mensagem de preservação ambiental.

Apesar de nunca ter desenhado, Mara passou a fazer esboços no papel e criar peças. As primeiras foram esculturas de mini-pranchas e bichos – hoje os mais comuns são totens e carrancas. “O que faço é consequência da reciclagem. O tema da escultura depende do dia e do astral que estou vivendo. Às vezes, o trabalho ganha até tons de protesto”, conta.

Segundo ela, algumas ideias surgem durante um sonho e, depois de lapidadas a faca, desenhadas e pintadas com tinta de tecido, viram peças concretas. Por conta dos detalhes, uma escultura leva em média cinco dias para ficar pronta. O preço médio de venda é R$ 100. Para o futuro ela pretende iniciar projetos de conscientização ambiental em escolas e, para isso, tem procurado parcerias.
Artista Plástica Mara Moraes
Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Processo de produção

Como está no Litoral, a matéria-prima é abundante. As pranchas velhas são doadas a ela por surfistas conhecidos. Assim que recebe os presentes, o procedimento é de retirar a capa de resina e a divisória. Depois disso é começar a confeccionar as esculturas. Até hoje ela já fez 196 diferentes peças. Algumas delas venceram a distância dos mares e foram parar em países como China, Japão e Nova Zelândia, levadas por turistas. Com a divulgação, Mara, que ressalta ter o “mar” no nome, já participou de mais de 30 exposições, entre eles a Bienal da Arte e Cultura Surf em 2009.

O exemplo de reaproveitamento de material vai além dos antigos blocos de prancha. Certas esculturas acompanham também tampas de garrafas e anéis de latas de alumínio, que servem para pendurar algumas das peças na parede. Para obter esses objetos, ela segue uma rotina. “Domingo à tarde caminho pela praia pegando o lixo deixado pelos outros. Volto para casa de sacolas cheias, como se tivesse ido ao shopping”, comenta animada. Mara conta que reserva o que acha na praia e vai usando nas esculturas conforme vão surgindo as ideias. As pranchas, por exemplo, ficam guardadas até o inverno, quando prefere trabalhar com o material. “Quando está quente sai muito pó das pranchas, que é tóxico”, justifica.

Serviço:

Rua Aracaju, 368, Balneário de Guarapari, em Pontal do Paraná, fone (41) 3458-4546.

Fonte: Gazeta do Povo
Vida e Cidadania - Verão
por CIRO CAMPOS

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Santiago Ilídio Andrade por Raquel Sheherazade



Lembram quando, no início das manifestações de julho, os vândalos começaram a espalhar o terror , e a polícia tentou contê-los e a mídia se voltou contra a polícia?

Pois, é! Passamos a mão na cabeça dos baderneiros e deu no que deu. O discurso virou violência. Ônibus queimados, prédios pichados, monumentos depredados, bancos saqueados, todo esse caos virou lugar comum nos protestos de rua. 

A primeira vítima dos Black Blocs (e congêneres) foi a democracia. Infiltrados na massa de revoltados, esses criminosos conseguiram esvaziar o sentido legítimo dos protestos populares.

Hoje, os vândalos fizeram sua segunda vítima: Santiago Ilídio Andrade, nosso colega, repórter da Rede Bandeirantes, que estava apenas cumprindo seu dever de informar. 

A morte de Santiago é também uma baixa na imprensa livre, cada vez mais acoada e intimidada por tentar revelar a verdade dos fatos.