segunda-feira, 30 de novembro de 2015

" Palavras não mudam quem sou, Ações sim! "


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Treze anos sem o Saudoso Padre Joaquim!

 

O padre Joaquim Raimundo Braz, era mineiro de Cordislândia, tinha 42 anos, chegou a Matinhos no dia 5 de agosto de 1989. Foi ordenado padre em Jacarezinho e graças ao seu empenho e trabalho junto com a comunidade local, ele conseguiu a restauração da antiga igreja de São Pedro, construída nos anos de 30 e 40, e que estava deteriorada pela ação do tempo. Foi ele que iniciou a reforma da atual igreja matriz, há aproximadamente 20 anos. O padre Joaquim, foi eleito cidadão honorário de Matinhos, em 1992, e do Paraná em 1995, graças ao seu trabalho junto a comunidade matinhense que reconheceu o seu empenho e dedicação. Mas o que o tornou conhecido no Paraná e em outros Estados, foi a maneira com que ele realizava suas pregações, sua forma de se vestir, as mudanças que provocou na comunidade católica de Matinhos, sua postura social, suas grifes (vinho e roupas) e acima de tudo, sua simplicidade de comunicação com as pessoas. Em suas celebrações durante as missas, dava destaque a música. O Padre Joaquim comentava que ele era um discípulo do padre Marcelo Rossi, que se tornou famoso pela forma que ministrava suas celebrações musicais. O que muita gente não entendia era o gosto por coisas luxuosas como jóias e roupas floridas, e foi partindo deste gosto, que em novembro de 1997, ele fundou a grife J. Braz, montando uma loja em Matinhos, onde eram vendidos artigos religiosos, roupas, bijuterias e acessórios de moda. Dois anos depois, em dezembro de 1999, fez o lançamento dos vinhos J. Braz. Como escritor, foi autor de três livros: Deus é mãe (1996), Depressão (1996) e Pânico (1996). Era colunista do jornal Folha de Guaratuba, desde 30 de julho de 1999, quando iniciou na edição 381, sob o tema ¨Adeus Pânico¨. Faleceu no dia 03 de junho de 2002 vitíma de latrocinio. Seu corpo, depois de receber calorosa despedida da comunidade de Matinhos, foi trasladado para Ibaiti, onde vivia a mãe do padre, Maria Inácia Braz e seus irmãos, para ser velado e sepultado.